O fã é aquele que ataca.

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Estava lendo um texto que foi jogado no twitter esses dias, esse para quem estiver interresado, e cheguei a algumas conclusões de pensamentos passados, não sobre bem o que o texto fala em si, mas com um assunto paralelo a ele. E essa é a “defesa do fã”.

Fã em si já não é uma palavra muito boa, por ter certa bagagem ligada à ela, um fã é um fã, um idiota que aceita qualquer coisa que de onde ele é fã é tacado nele, ou pelo menos vamos pensar assim para o andar da discussão.

Então usaremos uma palavra mais livre, entusiasta, um entusiasta de algo, não importa o que, ele é nada mais que uma pessoa que gosta de algo, certo? Essa pessoa que gosta de algo, como deve aproximar o algo que ela gosta? Defender de qualquer critica direciona a ele, as vezes com agressividade? Ou alguém que ataca a obra? Um fã iria ser o primeiro, aquele que fala mal da sua mãe por ter dito algo diferente de sua opinião, então diremos que o segundo, alguém que ataca é um entusiasta.

Alguém que gosta de algo deve ser a pessoa com uma arma na cabeça daquilo que gosta, pronto para destruir e dissecar o tal, e mostrar cada coisa ruim, certo? Apesar de não ser assim que acontece a maioria das vezes, é o certo, quem é melhor para falar sobre as falhas de algo do que alguém que gosta muito daquilo e já revirou tudo? Afinal, é procurando por as maiores falhas que encontramos os maiores acertos.

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Irei usar um exemplo recente de uma situação que aconteceu. Eu queria odiar Shingeki no Kyojin, principalmente o anime, por quê? Isso tem ligação com o meu psicológico maluco, mas apesar de querer, fatos são fatos, o anime que foi o principal alvo, apesar de nada de mais, ele conseguiu passar como uma boa adaptação, apesar do agnst level ter sido elevado demais para o meu gosto, mas bem, é uma obra para adolecestes emos, eles adoram angst.

Do tempo da estreia do anime até agora reli o manga duas vezes, procurando por problemas para falar sobre, e apesar de ter encontrado dois enormes (que o anime vem melhorando, dando um pouco de credito), mas também encontrei coisas muito boas, coisas que fizeram eu até elevar os “pontos” da obra como um todo. Isso mostrou que indo atrás de problemas, os achei e agora consigo os classificar, mas também achei acertos, e bons, que também podem ser notados com mais facilidade agora.

Por mais que dói, tenho que dizer que gosto de Shingeki agora, se não gostasse, não faria sentido ficar estudando cada parte dele.

Claro que o resultado disso nem sempre acaba em flores, dando outro exemplo, School Rumble.

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School Rumble é um caso contrario, sempre foi uma obra que via como suprema, vi milhões de vezes, era a melhor sem nenhum problema! Até que, Li uma ultima vez ano passado, e as cores finalmente ficaram claras. Se hoje alguém me pergunta se acho School Rumble bom, sou obrigado a dizer “não, não é”, ainda gosto da obra? Sim, claro, falhas são falhas, mas não fazer a obra toda.

Onde quero chegar com isso tudo? Provavelmente em nenhum lugar, mas talvez fique só a mensagem “seja critico, seja critico com aquilo que não gosta e o que está descobrindo agora, mas seja o mais critico de todos com aquilo que gosta, nada é perfeito, tirando Yokohama.”